

SOBRE A AGROSLAF
Era janeiro de 1995. O sol ardia forte sobre o Agreste e a vida no campo seguia marcada por desafios: pouca água, estradas ruins e preços injustos. Sob a sombra de um velho juazeiro, no Sítio Lagoa Funda, 25 agricultores — 16 homens e 9 mulheres — se reuniram em busca de um sonho coletivo: levar energia elétrica para suas comunidades. Nascia, naquele momento, a Associação dos Agricultores e Agricultoras do Sítio Lagoa Funda, a AGROSLAF, fruto da esperança e da união de quem acreditava que a vida no campo podia ser melhor.
A fundação da AGROSLAF foi um ato de coragem e organização popular. Não havia escritório, internet ou apoio imediato. Tudo era feito na base da conversa, da confiança e do compromisso com o bem comum. O que começou como um desejo por luz elétrica rapidamente se transformou em um movimento maior: a associação tornou-se a voz de quem planta, colhe e vive no campo, lutando não apenas por sobrevivência, mas por dignidade e futuro.
A trajetória da AGROSLAF também é marcada pelas lideranças que souberam conduzir a associação com responsabilidade e compromisso coletivo. João Rodrigues da Silva, presidente fundador em 1995, foi peça fundamental na articulação pela chegada da energia elétrica e no engajamento das famílias. Anos depois, Helena Maria da Silva Souza fortaleceu a participação das mulheres, trazendo novas perspectivas para dentro da associação. Em seguida, Ricardo Pedro da Silva ampliou parcerias, projetos produtivos e assistência técnica, consolidando institucionalmente a AGROSLAF. Hoje, sob a presidência de Rodrigo Pedro da Silva, a associação segue firme em sua missão, investindo na juventude rural, na sustentabilidade e em iniciativas inovadoras, como a conquista do programa Minha Casa Minha Vida Rural.

UNIDOS PELA TERRA, CULTIVAMOS DIGNIDADE E FUTURO.
Mais do que uma associação, a AGROSLAF representa a força da coletividade, construída ao longo de décadas de luta, esperança e conquistas. Do sonho pela luz elétrica à busca por desenvolvimento sustentável, a sua história é a prova de que, quando as mãos se unem, o campo floresce com dignidade e futuro.